Despejei toda a minha raiva. Comi todos os pedacinhos de papel escritos por ti. Pedacinho a pedacinho. Numa raiva poderosa. Violenta. Comi-os como se te estivesse a mastigar, pisar, rasgar em pedaços desiguais.
No fim, fiquei mal disposta. De estômago embrulhado. E percebi que até assim és indigesto.
Mas não faz mal. Esta pedra no estômago em que te tornaste consegue ser melhor que a tua presença física.
A acidez das palavras que me dirigias corroía-me mais do que esta dor de estômago que agora carrego.
Paciência! Mais umas horas e nem rasto de ti em mim!
Há realmente pessoas muito indigestas!
ResponderEliminarBjs
As paixões são realmente intensas mas não têm necessariamente de acabar em solidão, pois as marcas da mesma ficam entranhadas no pensamento e por muito que as queiras digerir até fazer uma massa, há sempre algo que é absorvido pelo organismo. Para além de outras, uma das capacidades do ser humano é a de partilhar e gerir emoções ... dificil é verdade mas sabes, há uma coisa que ajuda muito, a maturidade.
ResponderEliminarAbraço