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segunda-feira, junho 13, 2005

Vã esperança de encontrar algo...

Não, não direi nunca que não me procuraste.
Sei que espreitaste os recantos em busca.
Que tacteaste a escuridão na esperança.
Encontraste?
Bem sei que os caminhos nos levam a lugares estranhos.
Lugares que a memória se recusa a conhecer.
Procuraste, chegaste a encontrar?
No brilho do sol te encandeaste.
E te recusaste a conhecer.
Te negaste a querer ter
Lugares que a saudade te ditava.
Bem sei que procuraste
Mas quiseste?
Ou temeste o sopro frio do incerto
Das horas em recantos solitários
Do sonho procurado?
Terás encontrado o que procuravas?
Não, não direi que não me procuraste.
Mas terás encontrado?
Ficaste pela esperança, vã, de ter encontrado?

4 Comments:

  • At 2:09 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Bem vinda à vida renovada, Patrícia. Gostei muito do que tem escrito. Tinha saudades de vir ao Abrotea.

    Amar é bom. Viver é melhor.

     
  • At 2:10 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Esqueci-me de assinar o anterior.

    João Baptista (Esposende).

     
  • At 5:14 da tarde, Blogger ¦☆¦Jøhη¦☆¦ said…

    Olá Patricia.

    Encontrei o teu blog e resolvi dar uma vista de olhos ao conteúdo... devo dizer-te que gostei muito da forma como escreves, e ter escolhido este poema para colocar o meu comentário não foi por acaso...

    Tenho um blog dedicado à Enya, e participo noutro de poesia chamado "Na Escuridão da Noite", http://myenya.blog.pt e http://escuridaonoite.blogspot.com

    Adicionei o teu mail à minha lista de contactos do msn, espero que não te importes...

    Fica bem.

     
  • At 4:46 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Enjoyed a lot!
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