Depois do amor já não voltamos a ser livres. Ficamo-nos pela solidão.
(não resisti e roubei esta frase do Aviz)
Não sei se concordo inteiramente.
As memórias do passado condicionam-nos, claro.
Os amores e desamores marcam-nos.
Por vezes até nos destroem.
Fica-nos um sabor amargo de solidão, de abandono.
Fica-nos a cicatriz que muito tempo depois ainda nos dói ao simples toque de memória.
Quando nos confrontamos com uma separação não desejada fica quase sempre um vazio.
Um vazio tão grande que parece nos querer engolir a cada segundo. Como se fosse anti-matéria.
O que vem depois do vazio, depende de cada um.
Há os que se fecham para o mundo. Vivem, socializam, conversam e até riem. Mas estão presos à sua história, às memórias de um (des)amor que magoa tanto que não deixa espaço para mais nada. E por isso, deixam de crescer. Deixam a vida passar ao lado. Não abrem as portas a novas oportunidades, à possibilidade de poderem amar de novo.
Outros há que não suportam o vazio e tudo fazem para o preencher. A qualquer custo. O mais rapidamente possivel. Não interessa quantas pessoas saiam magoadas pelo caminho. Nem interessa que nada disso ajude a esquecer. Parece que o rodopio ajuda, pelo menos, a não pensar. E por isso, a não sangrar. Mas é uma ilusão. Um dia, acordarão ainda mais vazios. E perceberão que a noite custará ainda mais a passar.
Mas como tudo na vida, acabará por passar.
Não. Não se esquece. Aprende-se a viver com a dor por uns tempos. E um dia, já não doerá tanto. E no outro, não passará de uma simples lembrança. E chegará, talvez, o dia em que a memória desse amor perdido consolará a alma. Pela simples razão de ter existido. De ter sido real. De ter sido maior que nós. Excedeu-nos. E só por isso valeu a pena a ser vivido e recordado.
È importante é saber que esse amor pertence ao passado. E que a vida se vive no presente. E que continuamos a ter, todos os dias, nos momentos mais inesperados e com as pessoas menos prováveis, a capacidade de amar de novo.
As histórias do passado ensinam-nos a amar melhor?
Não sei. Talvez nos façam amar mais. Excedermos os limites anteriores a cada nova vez, esse é o desafio.
Ter a capacidade de ser surpreendida por um novo amor, saber deixar-se apaixonar a cada momento é, afinal, saber viver a vida com prazer e gostar de saborear as coisas boas que nos vão oferecendo.
“Para que a verdadeira energia do amor possa atravessar a sua alma, ela tem de a encontrar como se tivesse acabado de nascer.”
Não sei se concordo inteiramente.
As memórias do passado condicionam-nos, claro.
Os amores e desamores marcam-nos.
Por vezes até nos destroem.
Fica-nos um sabor amargo de solidão, de abandono.
Fica-nos a cicatriz que muito tempo depois ainda nos dói ao simples toque de memória.
Quando nos confrontamos com uma separação não desejada fica quase sempre um vazio.
Um vazio tão grande que parece nos querer engolir a cada segundo. Como se fosse anti-matéria.
O que vem depois do vazio, depende de cada um.
Há os que se fecham para o mundo. Vivem, socializam, conversam e até riem. Mas estão presos à sua história, às memórias de um (des)amor que magoa tanto que não deixa espaço para mais nada. E por isso, deixam de crescer. Deixam a vida passar ao lado. Não abrem as portas a novas oportunidades, à possibilidade de poderem amar de novo.
Outros há que não suportam o vazio e tudo fazem para o preencher. A qualquer custo. O mais rapidamente possivel. Não interessa quantas pessoas saiam magoadas pelo caminho. Nem interessa que nada disso ajude a esquecer. Parece que o rodopio ajuda, pelo menos, a não pensar. E por isso, a não sangrar. Mas é uma ilusão. Um dia, acordarão ainda mais vazios. E perceberão que a noite custará ainda mais a passar.
Mas como tudo na vida, acabará por passar.
Não. Não se esquece. Aprende-se a viver com a dor por uns tempos. E um dia, já não doerá tanto. E no outro, não passará de uma simples lembrança. E chegará, talvez, o dia em que a memória desse amor perdido consolará a alma. Pela simples razão de ter existido. De ter sido real. De ter sido maior que nós. Excedeu-nos. E só por isso valeu a pena a ser vivido e recordado.
È importante é saber que esse amor pertence ao passado. E que a vida se vive no presente. E que continuamos a ter, todos os dias, nos momentos mais inesperados e com as pessoas menos prováveis, a capacidade de amar de novo.
As histórias do passado ensinam-nos a amar melhor?
Não sei. Talvez nos façam amar mais. Excedermos os limites anteriores a cada nova vez, esse é o desafio.
Ter a capacidade de ser surpreendida por um novo amor, saber deixar-se apaixonar a cada momento é, afinal, saber viver a vida com prazer e gostar de saborear as coisas boas que nos vão oferecendo.
“Para que a verdadeira energia do amor possa atravessar a sua alma, ela tem de a encontrar como se tivesse acabado de nascer.”
1 Comments:
At 1:51 da tarde, Anónimo said…
Best regards from NY!
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