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quinta-feira, março 23, 2006


Acompanhas-me nestes percursos de dor. Silencioso. Mas por vezes sei-te demasiado distante. Porque não te sinto. Nesses momentos, percebo que não estás para sempre. Que nada é para sempre. Só esta dor. Não são palavras que me dizes. São sorrisos de olhos desencontrados. Desencantados. Nada é para sempre. E nesses momentos, sei que também o sabes. E que tardas em me contar. Porque amas ainda a lembrança do meu sorriso. Aquele que há muito não te ofereço. Não porque não te ame mais. Porque sabes que os meus sorrisos me são dolorosos. Tardas em me contar. Porque sabes que te direi que o amor não é como as outras coisas. O amor fica para sempre…

1 Comments:

  • At 12:30 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O teu texto parece ter um ar de despedida.
    F.

     

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