abrotea

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quinta-feira, abril 06, 2006

Despi o casaco. E deixei-o em cima da mesa. Nada mais interessava. Nunca me despi assim. Com os olhares postos. Sem ter intenção. Não, não quero provocar. Vou desapertando a camisa. Reparo no teu olhar.
Que fazes?
Apetece-me.
Não sei o que lhe passa pela cabeça. Não me interessa o que pensa. Não o faço por ele.
Tiro o soutien. Passo as mãos pelos meus seios. Sorrio. Sabe bem. Olho-te. Decidiste ficar a assistir. Sentaste-te e olhas-me. Acho que não estás a perceber. Melhor assim.
Sem pressas, tiro as calças. Logo depois as calcinhas. Não há nada de sensual nos meus gestos. Mas é assim que me apetece. Não são os olhos que me percorrem que interessam. Mas as mãos. As minhas mãos. Que me tocam devagar.
Deixa-me ser eu.
Não.
Porque não??
Porque não!
Vais fazê-lo sozinha?!
Vou. Não preciso de ti para isto.
Não sei o que sentes. Não me interessa se achas chocante. Não quero saber se te rejeito. Olha-me se quiseres. Tem prazer se souberes. Não o faço para ti. Hoje só eu sou importante.

5 Comments:

  • At 12:46 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    abróteas, abróteas
    leva-as o vento
    só não te leva a ti
    porque não tem tempo

    pensavas tu
    que eu me ia embora
    não vou, não vou,
    ainda não é hora.

    ai ai, ai ai
    que engraçado que isto é
    por favor não tires as meias
    que fica a cheirar a CHULÉ!

    pronto pronto,
    não fiques triste
    já acabou.
    Viste?

    tchau.fica bem. não comas muitas amêndoas.e por favor não dispas mais nada que senão é chato.

     
  • At 5:13 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    tirar a roupa com m aior ou menor graciosidade ou sensualidade está ao alcançe de qualquer um.
    Despir a alma e ter a capacidade e coragem de nos porpocionar esse espectaculo é um previlégio de muito poucos, mas mais pereviligiados são aqueles a quem Deus ou o Diabo deu a possibilidade de conviver e ter o privilégio de conhecer a Patricia.

     
  • At 4:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Lamento sinceramente o primeiro comentário. É completamente despropositado e reles. Eu e os meus colegas estávamos (no gozo) à procura de confirmar se abrotea era (realmente) um peixe... e, enfim, acabamos por ir parar ao seu blog. Nem sequer lemos o que dizia o texto, resolvemos logo compor uns versos foleiros e o resultado foi o que se viu. Vergonha!
    Desculpe.

    ARMG.

     
  • At 12:41 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não quero perceber ou entender seja o que for. Muito menos descobrir...
    De pouco me importam as influências!
    Prefiro assistir. Serenamente assistir ao despir das palavras, ao desnudar das ideias, dos sentimentos, ou de um estilo talvez.
    Prefiro as imagens! Saboreio as imagens que transmites e aí sim, deleito nos reconditos da imaginação, para no fim dizer.... Hummmmm
    João Lisboa

     
  • At 12:43 da manhã, Blogger Lauro António said…

    Pronto consegui entrar. Já li, depois de despires o casaco. Huuuffff. Que trabalheira! Deixa sentar-me a olhar. Não perturbo. Tu podes perturbar-me.
    Quanto a ti, Diana, enganas-te. Ou tu ou eu. Isto nao é sexo à bruta. É apenas amor. Amor próprio que se oferece a outro.

     

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