Adeus esquecimento...
Um bilhete apenas…
Um adeus sem mais nada.
Chove lá fora. Chove sempre que a este quarto retorno.
Amsterdam continuam a ser a mesma cidade confusa e misteriosa. Onde a ordem e a existência se faz à custa de tremendos diques que seguram o oceano, disseste.
Mas noutros tempos, desafiaste a lógica destas construções e galgaste oceanos. Mergulhaste no corpo que se te oferecia. Sem medo.
Acreditaste que corpo e água e calor te fariam respirar. De novo. Uma vez mais.
Um bilhete apenas…
Um adeus como um aceno. Longínquo.
E chove furiosamente. Como sempre chove quando a ti retorno.
Já não cheguei a tempo. A tempo nenhum. Esgotou-se no silêncio. Levando consigo todas as palavras que ali deveriam ter ficado. Junto a um adeus. No lugar daquele adeus.
Palavras que contassem os sorrisos. Que convidassem ao sonho. Que levassem a outros lugares onde o perfume fosse mais doce. E os gestos mais serenos e densos.
Um bilhete apenas.
Cheio de silêncios que não dizem coisa nenhuma.
As minhas lágrimas confundem-se com as gotas de chuva. Torrenciais.
Um adeus que apaga os sorrisos dos dias de sol mediterrâneo. A pele dourada. Sedosa.
As mãos. As mesmas mãos…Quanto tempo passou? Vidas, umas depois das outras. Todos os dias. Mas o que interessa? O mundo parou com o teu adeus. E tenho dificuldade em fechar a porta deste quarto que ainda há pouco deixaste.
Levo o teu adeus apertado na minha mão. Aperto-o ainda mais enquanto desço as escadas que um dia os dois subimos e que nos levavam até outro mundo.
Um bilhete apenas…
Adeus. Até sempre. Até nunca mais.
Chove em mim como nas pedras desta rua…
Um adeus sem mais nada.
Chove lá fora. Chove sempre que a este quarto retorno.
Amsterdam continuam a ser a mesma cidade confusa e misteriosa. Onde a ordem e a existência se faz à custa de tremendos diques que seguram o oceano, disseste.
Mas noutros tempos, desafiaste a lógica destas construções e galgaste oceanos. Mergulhaste no corpo que se te oferecia. Sem medo.
Acreditaste que corpo e água e calor te fariam respirar. De novo. Uma vez mais.
Um bilhete apenas…
Um adeus como um aceno. Longínquo.
E chove furiosamente. Como sempre chove quando a ti retorno.
Já não cheguei a tempo. A tempo nenhum. Esgotou-se no silêncio. Levando consigo todas as palavras que ali deveriam ter ficado. Junto a um adeus. No lugar daquele adeus.
Palavras que contassem os sorrisos. Que convidassem ao sonho. Que levassem a outros lugares onde o perfume fosse mais doce. E os gestos mais serenos e densos.
Um bilhete apenas.
Cheio de silêncios que não dizem coisa nenhuma.
As minhas lágrimas confundem-se com as gotas de chuva. Torrenciais.
Um adeus que apaga os sorrisos dos dias de sol mediterrâneo. A pele dourada. Sedosa.
As mãos. As mesmas mãos…Quanto tempo passou? Vidas, umas depois das outras. Todos os dias. Mas o que interessa? O mundo parou com o teu adeus. E tenho dificuldade em fechar a porta deste quarto que ainda há pouco deixaste.
Levo o teu adeus apertado na minha mão. Aperto-o ainda mais enquanto desço as escadas que um dia os dois subimos e que nos levavam até outro mundo.
Um bilhete apenas…
Adeus. Até sempre. Até nunca mais.
Chove em mim como nas pedras desta rua…
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