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quinta-feira, março 17, 2005

O amor é um lugar estranho

Depois da pergunta que deixei no ar no post anterior, eis que me vejo de novo a pensar no assunto. O amor é um lugar estranho, diz o Luís num dos seus primeiros post. Fico a pensar nesta história, onde pára o desejo, onde começa o amor.
Leia...e diga-me....

Vejo-te ao longe, perdida sem mim
Estendo-te a mão e sorris com um sim
A vida é tão feitas de nadas
de tudos e de falsas fadas
no fim, é tudo um sofrimento sem fim.
Mas então descobri-te e nunca mais te esqueci
Queria poder tocar-te e talvez amar-te
dizer que é em ti que penso
e que vivo por este sentimento denso
Mas não te conheço
e mesmo sem te falar, não te esqueço.
vivo mergulhado nas rimas ricas ou pobres
a ver se me descobres
encoberto por uma máscara que já usei
mas que como tudo, cansei

Estou aqui para dizer que te quero conhecer
Ao teu lado estarei para te entender
Não importa os erros do passado
Porque ele acabará por ser lavado
Entrega-me os teus lábios
E eu mostro-te como é que eles podem ser sábios
Não interessa se o amor é um lugar estranho
Porque agora eu só quero amar esse teu corpo castanho

E era por ti que eu parava
E ficava toda a noite e nem hesitava
Agora que te conheci, quero fazer tudo por ti
Nunca parar de estar ao teu lado
Amar-te sem pecado
parece ser este o meu fado
os outros que se lixem
não foram feitos para me ouvir
mas é a ti que eu quero sentir
mergulhar no teu cabelo
e Acordar ao vê-lo.
QUero que saibas que não te vou largar
para um qualquer te roubar
Sente a minha batida, agarra-te à minha vida
Pois é por ti que ela é vivida

Isto é para ti, para saberes que ainda não te esqueci
Que não desisti de te conhecer, apesar de não te entender
Não importa os erros do passado
pois ele acabará por ser lavado
entrega-me essa tua vida
e eu faço de ti a minha diva,
Não importa se o amor é um lugar estranho
pois eu só quero amar esse teu corpo castanho.

E queria que soubesses que o meu coração pára para te ver
E os meus olhos nunca deixam de te ler.
Fixo o meu pensamento em ti
Acordo e axo k te sorri
Esqueço tudo e juro que ainda te hei-de ter
Porque não acaba este querer
E é tão grande esta minha vontade de dar
De te ver, pois és tu a razão do meu Acordar.

Sexo: antes o desejo do que o amor

Sexo: antes o desejo que o amor. Bem sei que o título desperta curiosidade. Mas veja a noticia e desfaça as dúvidas! Ou não!
A anulação da diferença, a subjugação pelo casamento afasta o desejo?
O psiquiatra, autor da frase que cito, entende que sim.
E o leitor, partilhará da mesma ideia?
É quase uma provocação a pergunta que aqui deixo no ar.
Mas pode ser um bom tema de escrita.
Em "Um quarto em Amsterdam" a relação entre as personagens é criada à parte do casamento, embora com ele mantenha, por consequência (ou mesmo inconsequência!, uma relação muito estreita. É uma circunstância que se desenha de forma ténue para lá da história mas que se percebe existir. O desejo, esse, é patente!
O "Por acaso" nasce de uma história que alguém me foi contando, em pequenos textos. Uma história que seria de amor. Uma história que sem pormenores, me despertou a curiosidade e a imaginação. E que a escrita atraiçoou e transformou numa história de desejo. Um desejo crescente que, a dada altura, se confundiu com paixão. E talvez aí, fosse uma história de amor.
Algumas outras histórias começam, entretanto, a tomar corpo.
Mas...eis que surge o título da notícia que me desperta a atenção!
E fico agora a reflectir no assunto.
E deixo, também a pergunta no ar...

sexta-feira, março 11, 2005

A dimensão dá adicção ao jogo...

No I Fórum «E Tudo Começa Assim», debate-se, entre outros, adicção ao jogo.
Reconhece-se a falta de informação sobre este problema e desconhece-se a dimensão no nosso país.
Recordo-me de uma reportagem feita há algum tempo por um canal nacional de televisão em que se mostrava o momento da abertura das portas do Casino (creio que do Estoril) ao público.
Algumas dezenas de pessoas acotovelavam-se junto aos vidros, inquietas e mal as portas se abriam, desatavam numa corrida louca para as máquinas. Numa cena deplorável que se repetia todos os dias.
A imagem faz lembrar alguns países, onde a população se acotovela, arranha, esgadanha e até mata por um pouco de farinha.
Mas aqui, a fome é outra...
Esta é a dimensão do vício do jogo...

Acreditem se quiserem....

Acreditem ou não, um advogado defendeu a descriminalização do lenocínio! E questiona aquele senhor: «se não é condenável a prostituição, como é condenável o favorecimento» .
Pasme-se e acredite... se puder!
Talvez fosse bom recordar a esse senhor que muitas vezes as mulheres que se protituem são forçadas a fazê-lo! Quantas mulheres chegam ao nosso país, reféns de indivíduos que as aprisionam depois de as aliciarem com promessas de trabalhos em outras áreas e depois as mantém num quase cativeiro, forçando-as a praticarem sexo a troco de dinheiro que eles recebem!
Haja paciência...
E se tudo acabasse dentro de momentos?
E se descobrisse que não vou poder sentir o seu sorriso?
Diz-me o que farias....