sexta-feira, abril 27, 2007
segunda-feira, abril 16, 2007
Para aqueles que se esqueceram...
Por vezes, quem me lê, esquece-se...
Mas eu relembro! Aqui fica um texto de Julho de 2003, para que não se esqueçam!
A felicidade é uma coisa estranha... Das palavras que se escrevem fica sempre o sabor da tristeza, da saudade. Saudades de quê? De nada! Do que não se viveu, do que se sonhou! Encontrar rastos de verdade, de correspondência é tarefa impossível. Mas será que acreditam? Serão capazes de acreditar que o pensamento tem uma dimensão maior que eu? Que tem memórias de outras vidas, de outras dores e amores? Acreditará quem me ler, que a memória não me diz? Acreditará que esta saudade não é minha? De quem será, então? Não sei. Não são esses os porquês que busco. Não me interessa saber quem repousa na saudade doce da memória de uma vida que alguém viveu. Interessa-me o pensamento, a capacidade de sentir. De saber até onde se pode sentir, quanto se pode sentir. Serei eu capaz de ultrapassar os limites do imaginável e sentir para além da dor? Serei eu capaz de ultrapassar a vida e ter saudades para além da memória? Terei eu a memória de amar para além da realidade vivida? Estranho... Os espaços de liberdade do pensamento diminuem, comprimem-se quando se tentam por em palavras...
Mas eu relembro! Aqui fica um texto de Julho de 2003, para que não se esqueçam!
A felicidade é uma coisa estranha... Das palavras que se escrevem fica sempre o sabor da tristeza, da saudade. Saudades de quê? De nada! Do que não se viveu, do que se sonhou! Encontrar rastos de verdade, de correspondência é tarefa impossível. Mas será que acreditam? Serão capazes de acreditar que o pensamento tem uma dimensão maior que eu? Que tem memórias de outras vidas, de outras dores e amores? Acreditará quem me ler, que a memória não me diz? Acreditará que esta saudade não é minha? De quem será, então? Não sei. Não são esses os porquês que busco. Não me interessa saber quem repousa na saudade doce da memória de uma vida que alguém viveu. Interessa-me o pensamento, a capacidade de sentir. De saber até onde se pode sentir, quanto se pode sentir. Serei eu capaz de ultrapassar os limites do imaginável e sentir para além da dor? Serei eu capaz de ultrapassar a vida e ter saudades para além da memória? Terei eu a memória de amar para além da realidade vivida? Estranho... Os espaços de liberdade do pensamento diminuem, comprimem-se quando se tentam por em palavras...