Nesta janela de 4º andar que agora tenho, vejo quase a cidade toda. Nisso tinhas razão: voltei! Voltei para ti, cidade que me viu nascer!
Mas não voltei para ti, meu amor. Já é tarde para voltar. O tempo passou e tu já cá não estás. Soube-o assim que pousei os pés neste chão. Não precisei de perguntar. Ninguém teve de me contar. Sei que já cá não estás. Sei.
Soube assim que o ar se extinguiu. Num leve estremecimento. Soube porque as portas da terra se abriram. E as ouvi rugir. E tudo em mim tremeu. E o silêncio me devorou. E eu soube que tinhas partido. E que já não podias voltar mais.
Agora, aqui deste 4º andar por onde avisto a cidade, sei de cor os teus passos, aqueles que percorreste comigo. E sinto todos os que não vivi contigo. Sei que foste feliz sem mim. (E agora, és feliz? É-se feliz aí, onde estás?)
Respiro o perfume desta cidade, tão diferente de todas as outras. Mas tudo me sabe a ti. Todos os perfumes me levam a ti. Cheira-me a madeira, a árvore grande, segura e serena.
Voltei a minha cidade mas, meu amor, os meus passos são solitários. Porque as ruas não têm a mesma graça. E o rio perdeu aquela luz que sempre me inebriou.
Meu raio de sol…
Mas não voltei para ti, meu amor. Já é tarde para voltar. O tempo passou e tu já cá não estás. Soube-o assim que pousei os pés neste chão. Não precisei de perguntar. Ninguém teve de me contar. Sei que já cá não estás. Sei.
Soube assim que o ar se extinguiu. Num leve estremecimento. Soube porque as portas da terra se abriram. E as ouvi rugir. E tudo em mim tremeu. E o silêncio me devorou. E eu soube que tinhas partido. E que já não podias voltar mais.
Agora, aqui deste 4º andar por onde avisto a cidade, sei de cor os teus passos, aqueles que percorreste comigo. E sinto todos os que não vivi contigo. Sei que foste feliz sem mim. (E agora, és feliz? É-se feliz aí, onde estás?)
Respiro o perfume desta cidade, tão diferente de todas as outras. Mas tudo me sabe a ti. Todos os perfumes me levam a ti. Cheira-me a madeira, a árvore grande, segura e serena.
Voltei a minha cidade mas, meu amor, os meus passos são solitários. Porque as ruas não têm a mesma graça. E o rio perdeu aquela luz que sempre me inebriou.
Meu raio de sol…